Trocar a iluminação: Cinco vantagens das lâmpadas LED

Trocar a iluminação: Cinco vantagens das lâmpadas LED

Se está a pensar trocar as lâmpadas de casa, mas não sabe quais escolher, este artigo é para si. As lâmpadas LED são a tecnologia “mais eficiente de iluminação”, permitindo poupar na fatura ao final do mês.

“O termo LED significa Light Emitting Diode ou Díodo Emissor de Luz. Um nome comprido, que procura resumir o funcionamento desta lâmpada que é até bastante simples. Ao contrário das lâmpadas comuns, as lâmpadas LED não possuem filamento, o que faz com que durem mais por não produzirem tanto calor. Em vez disso, quando a corrente elétrica chega à lâmpada, passa por uma fita LED, que espalha a energia que recebe em forma de luz visível”, explica a plataforma de comparação de produtos de crédito.

Quais são as vantagens? “Menos custos e mais durabilidade”, refere o ComparaJá, destacando os seguintes cinco aspetos:

  1. As lâmpadas LED consomem menos 80% do que as tradicionais – “A principal vantagem das lâmpadas LED é a redução do consumo energético. O que muitas vezes não é tão evidente é a diferença face às soluções de iluminação tradicional: as lâmpadas LED podem representar uma poupança de energia até 80% face às lâmpadas tradicionais”;
  2. As lâmpadas LED podem durar 25 anos – “As lâmpadas LED têm uma vida útil até 50.000 horas, ou 25 anos, se funcionarem cerca de 5 horas por dia e mantém a intensidade e mesmo que as ligue e desligue muitas vezes. A nível comparativo, as lâmpadas incandescentes têm uma vida útil de 1.000 horas, as de halogéneo entre 2.000 e 4.000 horas, as lâmpadas fluorescentes e as economizadoras entre 5.000 e 8.000 horas”;
  3. As lâmpadas LED não emitem calor – “Já sentiu necessidade de desligar as luzes em dias quentes para arrefecer a casa? Já se queimou ao trocar uma lâmpada quente? Nenhum destes problemas se coloca com as lâmpadas LED, que não emitem calor”;
  4. A tecnologia LED permite escolher a cor e intensidade da luz – “Outras das principais vantagens das lâmpadas LED é a sua versatilidade em termos de cor e intensidade da luz. A maioria das utilizações em casa requer entre 700 e 800 lumens, tais como estudar, trabalhar ou cozinhar. No entanto, para obter uma luz intensa, pode necessitar de mais de 1.000 lumens. Já para uma iluminação mais leve, cerca de 300 lumens será suficiente”;
  5. As lâmpadas LED são boas para o ambiente – “Um produto mais eficiente do ponto de vista energético será sempre melhor para o ambiente. Mas o que muitas vezes passa despercebido ao escolher lâmpadas tradicionais é a emissão de luz ultravioleta e infravermelha, algo que não acontece com as lâmpadas LED. Deste modo, evitam-se riscos tanto para a saúde humana como para o ambiente”.

 

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Potencie a luz da casa e transforme-a num lugar feliz com estas 9 dicas

Potencie a luz da casa e transforme-a num lugar feliz com estas 9 dicas

Pretende transformar a sua casa num lugar mais feliz? Chegou ao artigo certo. Apresentamos-lhe nove dicas para potenciar a iluminação da sua casa. Fique a par.
  1. Ter atenção à distribuição
    Uma casa com muitas paredes e espaços isolados impede que a luz natural seja distribuída por todo o espaço. Portanto, se possível, o ideal é derrubar paredes e optar por pisos abertos.
  2. Escolher janelas grandes e em maior quantidade
    Instalar janelas grandes permite que os raios do sol penetrem mais em casa. Quanto mais entradas de luz a casa tiver, melhor. Em geral, recomenda-se que as janelas ocupem uma área equivalente a 10-20% da superfície da sala. Por exemplo: uma sala de 10m² deve ter janelas entre 1m² e 2m². Para além disso, aconselha-se sempre a colocar mais que uma janela, o ideal seriam no mínimo duas.
  3. Apostar no branco
    Quando a casa não tem de luz natural suficiente, há que optar por uma decoração em tons claros: pintar as paredes de branco, usar tecidos em tons pastel ou escolher pisos de cores claras. Tudo isso ajudará a dar uma sensação de amplitude e multiplicar a luminosidade.
  4. Instalar túneis de luz
    A pergunta que se impõe: o que são túneis de luz? Tratam-se de tubos que direcionam a luz desde o telhado para o interior da casa. A principal vantagem é que iluminam todo o dia e são ideais quando não há muito espaço na parede. Pode ser instalado em qualquer local onde houver 6m ou menos de distância entre o telhado e o teto – halls, cozinhas, casas de banho, quartos, escritórios e locais onde uma janela não pode ser instalada.
  5. Utilizar a luz refletida
    A quantidade de luz natural diminui à medida que nos afastamos da janela. É possível calcular medindo a altura até o topo da janela e multiplicando por dois acima do solo. Se a parede oposta estiver muito distante desta linha, deve-se procurar alternativas para multiplicar a luz do ambiente. A luz refletida é uma opção interessante obtida com janelas de sótão. O dobro da luz entra e melhora a luminosidade.
  6. Instalar caixilhos de janelas brancas
    Caixilhos brancos dentro de casa fazem com que reflitam a luz mais profundamente na sala. Uma grande vantagem sobre os escuros.
  7. Pendurar espelhos nas paredes
    Os espelhos refletem a luz e enganam os olhos – perto das janelas e conseguem multiplicar a sensação de luz e espaço.
  8. Substituir as paredes por vidro
    Substituir as paredes de tijolos por vidro é uma boa solução para criar divisões sem colocar barreiras à luz. Hoje em dia as treliças estão muito na moda e dão um toque muito moderno. A considerar, por exemplo, para a cozinha ou até mesmo para o quarto principal.
  9. Pensar bem na luz artificial
    Há momentos em que, por mais que tentemos, esses truques não serão suficientes para multiplicar a luz de uma casa. Portanto, a luz artificial torna-se a única alternativa. Escolher para onde vão os diferentes pontos de luz, a intensidade e brincar com as opções disponíveis para obter o efeito desejado.

 

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Consumo de eletricidade cresce 7,1% em abril, mais de metade com origem renovável

Consumo de eletricidade cresce 7,1% em abril, mais de metade com origem renovável

O consumo de eletricidade cresceu 7,1% em abril, em termos homólogos, com a energia renovável a abastecer mais de metade do consumo. Produtividade hidroelétrica continuou muito abaixo do normal.

O consumo de eletricidade em abril cresceu 7,1% face ao mesmo mês de 2021, com mais de metade do abastecimento a ter origem em energia renovável (54%). A não renovável correspondeu a 27% da produção, enquanto os restantes 19% foram abastecidos por energia importada, mostra o último balanço da REN. Corrigindo os efeitos da temperatura e do número de dias, o consumo subiu, ainda assim, 5,5%.

A empresa sublinha que, no mês passado, “manteve-se um regime hidroelétrico seco”. As afluências foram menos de metade “dos valores normais para esta altura do ano”, nomeadamente um índice de 0,49, que compara com a média histórica de 1. Aliás, ainda está em vigor a suspensão imposta pelo anterior Governo à geração elétrica em cinco barragens, em 1 de fevereiro, numa altura em que os níveis baixos de água nas albufeiras começaram a suscitar preocupação.

Pelo contrário, os regimes nas eólicas e fotovoltaicas “foram mais favoráveis”, aponta a REN, ambos ligeiramente acima da média histórica.

Analisando o período de janeiro a abril, o consumo de energia elétrica em Portugal cresceu 2,6% em termos homólogos, ou 3,2% com correção da temperatura e dias úteis. Nestes quatro meses, o índice de produtividade hidroelétrica foi de 0,34, que compara com a média histórica de 1. A produtividade eólica cifrou-se em 0,96, enquanto a solar foi de 1,06, ambas também com médias históricas iguais a 1.

De acordo com a REN, nestes quadrimestre, a produção renovável abasteceu metade do consumo de eletricidade em Portugal, repartida em 28% de eólica, 12% de hidroelétrica, 6% de biomassa e 4% de fotovoltaica. A REN destaca que, apesar de esta última ainda ser “a tecnologia menos representativa”, continua a apresentar “crescimentos muito elevados”, de 73% face ao mesmo período de 2021, com pontas diárias acima dos 1.200 MW (megawatts).

Neste período, o gás natural abasteceu 30% do consumo e os restantes 20% corresponderam ao “saldo importador”, regista a REN.

Analisando o mercado de gás natural, o abastecimento em abril foi praticamente todo assegurado pelo terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Sines. Em concreto, atracaram no país seis navios metaneiros, que transportaram 5.041 GWh (gigawatts-hora) de energia. Quase 56% deste valor teve origem em importações da Nigéria, enquanto perto de 44% teve origem nos EUA.

Não atracou nenhum navio com origem na Rússia, de acordo com dados recolhidos pelo ECO no data hub da REN.

 

Balanço do terminal de GNL (entradas):

Fonte: REN

Segundo a empresa, “no mercado de gás natural, registou-se em abril uma contração homóloga de 19%, com recuos tanto no segmento convencional (menos 21%), em linha com o que se tem verificado nos meses anteriores, como no segmento de produção de energia elétrica (menos 16%), neste último caso contrariando a tendência dos últimos meses”.

Mantiveram-se as exportações através da interligação com Espanha em abril, “que representaram este mês cerca de 8% do consumo nacional”, frisa a companhia.

Entre janeiro e abril, o consumo de gás natural acumulado caiu 0,5%. O crescimento de 66% no segmento de produção elétrica não foi suficiente para compensar o recuo de 23% no segmento convencional.

 

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Bruxelas aprova proposta de Portugal e Espanha para limitar preços da eletricidade

Bruxelas aprova proposta de Portugal e Espanha para limitar preços da eletricidade

Portugal e Espanha tinham proposto fixar em 30 euros por MWh o preço para o gás na produção de eletricidade, mas a Comissão Europeia determinou que o teto é de 40 euros.

Bruxelas deu luz verde à proposta ibérica para limitar os preços do gás natural usado para a produção de eletricidade. No entanto, o preço inicial definido pela Comissão Europeia é de 40 euros por MWh, ao passo que os dois países tinham proposto 30 euros por MWh.

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e pela ministra espanhola para a Transição Ecológica, Teresa Ribera, numa conferência de imprensa em Bruxelas. A medida deverá começar a produzir efeitos em maio.

“Portugal e Espanha alcançaram hoje um acordo político com a Comissão Europeia depois de semanas muito intensas de trabalho, que exigiram um trabalho técnico muito difícil, mas que permitiu ter hoje avanços muito significativos e chegar a um resultado muito satisfatório”, destacou Duarte Cordeiro.

O acordo, explicou, consiste na criação de um mecanismo temporário que permite desassociar a formação do preço da eletricidade na Península Ibérica do preço do gás. O mecanismo “permite defender os consumidores que estavam expostos ao mercado”, acrescentou o ministro.

O mecanismo terá uma duração de 12 meses, durante os quais será fixado um preço médio do gás de 50 MWh, mas terá início nos 40 euros. Ao longo dos 12 meses, irá evoluir até chegar aos 50 euros. O preço ronda atualmente os 90 euros por MWh.

De acordo com informação publicada, mas não oficial, a proposta ibérica inicial apontava para um teto inferior de 30 euros por MWhora, o que resultaria num preço no mercado grossista de 110 a 120 euros por MWhora. Mas a negociação europeia resultou num limite superior, que ainda assim irá garantir poupança nas compras de eletricidade no mercado spot — preços de mercado com o CO2 rondarão os 140 euros por MW hora face a preços médios de mercado de 200 euros por MW hora.

Falta saber em concreto como serão repartidas as receitas entre vendedores e compradores de forma a evitar a criação de um défice tarifário, se existe uma compensação às centrais a gás que será paga à custa dos ganhos das renováveis, e que poupanças o novo modelo irá permitir aos consumidores dos dois lados da fronteira. No início de abril, os presidentes de várias empresas do setor enviaram uma carta a Bruxelas na qual alertavam que a proposta é mais favorável para os consumidores espanhóis do que para os portugueses, e que estes até poderão acabar a pagar mais.

“Todos os consumidores serão beneficiados e nenhum será prejudicado e os consumidores que estão expostos e beneficiarão deste mecanismo serão também aqueles que vão suportar o custo do mecanismo”, referiu Duarte Cordeiro, explicando que, “assim que o mecanismo entrar em vigor, todos os consumidores que estão expostos beneficiarão de uma redução do preço da fatura”.

Segundo o ministro, “o ganho médio durante este período, se o preço do gás continuar elevado, será muito significativo”. Nos últimos dias não tem sido o gás a marcar o preço no mercado ibérico, referiu Duarte Cordeiro.

Questionado pelos jornalistas, o ministro do Ambiente adiantou ainda que Portugal e Espanha alertaram a Comissão Europeia para a necessidade de “repensar” a formação do preço, porque este mecanismo é temporário. “Fica evidente que existe aqui uma lacuna, ou uma falha, que ou se corrige na formação do preço ou se corrige nas interligações. Há vários aspetos que têm de estar interligados para o futuro na formação dos preços no mercado ibérico”, concluiu.

A ministra espanhola corroborou que o tema das “baixíssimas interligações” entre a Península Ibérica e o resto da Europa “é a principal restrição para que os consumidores possam desfrutar das vantagens do mercado interno de eletricidade”, sendo isso que justifica, juntamente com o elevado nível de renováveis, que os dois países beneficiem desta exceção temporária no funcionamento do mercado.

Teresa Ribera acrescentou que os dois países esperam que “nos próximos dias”, depois de estar completo todo o procedimento, será possível ter o apoio da Comissão para que o mecanismo seja implementado “imediatamente”. A comunicação formal com as autoridades europeias deverá estar concluída até ao final da semana. No caso de Espanha, a medida poderá ser levada a Conselho de Ministros na próxima semana, e será materializada nas faturas dos consumidores em maio, afirmou Teresa Ribera. Duarte Cordeiro acrescentou que os timings nacionais serão idênticos, dependendo da capacidade de resposta de Bruxelas ao envio de informação por parte dos dois países.

A ministra espanhola sublinhou igualmente que o mecanismo está pensado para “reforçar a proteção dos consumidores que têm um nível de exposição mais alto ao mercado grossista de eletricidade”, tanto os domésticos como os industriais.

 

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