Saber quais são os eletrodomésticos que consomem mais energia pode ser uma forma de fazer uma gestão mais eficiente dos mesmos e, deste modo, poupar algum dinheiro.
Quer reduzir a fatura da eletricidade, mas não sabe por onde começar? Chegou ao artigo certo. Saber quais são os eletrodomésticos que consomem mais energia pode ser uma forma de fazer uma gestão mais eficiente dos mesmos e, deste modo, poupar algum dinheiro.
“Caso esteja mesmo empenhado em reduzir o valor das suas despesas domésticas, convém pensar numa estratégia a longo prazo, e isso passa não só por adquirir eletrodomésticos energeticamente mais eficientes como também por perceber quais são aqueles que consomem mais energia e que, consequentemente, têm um custo de utilização mais elevado”, diz a empresa de comparação de tarifas Selectra.
Nesta senda e no sentido de ajudar o consumidor a fazer escolhas mais eficientes, a Selectra fez uma estimativa de qual o preço por hora de utilização dos eletrodomésticos de cozinha que utiliza para refrigerar e aquecer comida, tendo em conta a sua potência elétrica comum:
“Segundo os dados da tabela, de todos os aparelhos que servem para confecionar comida, o microondas é consideravelmente o mais económico de todos, independentemente da tarifa energética que tenha contratada. Porém, se tiver de optar por utilizar o forno ou a placa elétrica, o conselho que a Selectra deixa é o de optar pelas horas de vazio (22h-8h) no caso de ter uma tarifa bi-horária, e preparar logo várias refeições, de modo a rentabilizar ao máximo a energia utilizada por estes eletrodomésticos”, adianta ainda a Selectra.
Se está a pensar trocar as lâmpadas de casa, mas não sabe quais escolher, este artigo é para si. As lâmpadas LED são a tecnologia “mais eficiente de iluminação”, permitindo poupar na fatura ao final do mês.
“O termo LED significa Light Emitting Diode ou Díodo Emissor de Luz. Um nome comprido, que procura resumir o funcionamento desta lâmpada que é até bastante simples. Ao contrário das lâmpadas comuns, as lâmpadas LED não possuem filamento, o que faz com que durem mais por não produzirem tanto calor. Em vez disso, quando a corrente elétrica chega à lâmpada, passa por uma fita LED, que espalha a energia que recebe em forma de luz visível”, explica a plataforma de comparação de produtos de crédito.
Quais são as vantagens? “Menos custos e mais durabilidade”, refere o ComparaJá, destacando os seguintes cinco aspetos:
As lâmpadas LED consomem menos 80% do que as tradicionais – “A principal vantagem das lâmpadas LED é a redução do consumo energético. O que muitas vezes não é tão evidente é a diferença face às soluções de iluminação tradicional: as lâmpadas LED podem representar uma poupança de energia até 80% face às lâmpadas tradicionais”;
As lâmpadas LED podem durar 25 anos – “As lâmpadas LED têm uma vida útil até 50.000 horas, ou 25 anos, se funcionarem cerca de 5 horas por dia e mantém a intensidade e mesmo que as ligue e desligue muitas vezes. A nível comparativo, as lâmpadas incandescentes têm uma vida útil de 1.000 horas, as de halogéneo entre 2.000 e 4.000 horas, as lâmpadas fluorescentes e as economizadoras entre 5.000 e 8.000 horas”;
As lâmpadas LED não emitem calor – “Já sentiu necessidade de desligar as luzes em dias quentes para arrefecer a casa? Já se queimou ao trocar uma lâmpada quente? Nenhum destes problemas se coloca com as lâmpadas LED, que não emitem calor”;
A tecnologia LED permite escolher a cor e intensidade da luz– “Outras das principais vantagens das lâmpadas LED é a sua versatilidade em termos de cor e intensidade da luz. A maioria das utilizações em casa requer entre 700 e 800 lumens, tais como estudar, trabalhar ou cozinhar. No entanto, para obter uma luz intensa, pode necessitar de mais de 1.000 lumens. Já para uma iluminação mais leve, cerca de 300 lumens será suficiente”;
As lâmpadas LED são boas para o ambiente – “Um produto mais eficiente do ponto de vista energético será sempre melhor para o ambiente. Mas o que muitas vezes passa despercebido ao escolher lâmpadas tradicionais é a emissão de luz ultravioleta e infravermelha, algo que não acontece com as lâmpadas LED. Deste modo, evitam-se riscos tanto para a saúde humana como para o ambiente”.
Pretende transformar a sua casa num lugar mais feliz? Chegou ao artigo certo. Apresentamos-lhe nove dicas para potenciar a iluminação da sua casa. Fique a par.
Ter atenção à distribuição Uma casa com muitas paredes e espaços isolados impede que a luz natural seja distribuída por todo o espaço. Portanto, se possível, o ideal é derrubar paredes e optar por pisos abertos.
Escolher janelas grandes e em maior quantidade Instalar janelas grandes permite que os raios do sol penetrem mais em casa. Quanto mais entradas de luz a casa tiver, melhor. Em geral, recomenda-se que as janelas ocupem uma área equivalente a 10-20% da superfície da sala. Por exemplo: uma sala de 10m² deve ter janelas entre 1m² e 2m². Para além disso, aconselha-se sempre a colocar mais que uma janela, o ideal seriam no mínimo duas.
Apostar no branco
Quando a casa não tem de luz natural suficiente, há que optar por uma decoração em tons claros: pintar as paredes de branco, usar tecidos em tons pastel ou escolher pisos de cores claras. Tudo isso ajudará a dar uma sensação de amplitude e multiplicar a luminosidade.
Instalar túneis de luz
A pergunta que se impõe: o que são túneis de luz? Tratam-se de tubos que direcionam a luz desde o telhado para o interior da casa. A principal vantagem é que iluminam todo o dia e são ideais quando não há muito espaço na parede. Pode ser instalado em qualquer local onde houver 6m ou menos de distância entre o telhado e o teto – halls, cozinhas, casas de banho, quartos, escritórios e locais onde uma janela não pode ser instalada.
Utilizar a luz refletida
A quantidade de luz natural diminui à medida que nos afastamos da janela. É possível calcular medindo a altura até o topo da janela e multiplicando por dois acima do solo. Se a parede oposta estiver muito distante desta linha, deve-se procurar alternativas para multiplicar a luz do ambiente. A luz refletida é uma opção interessante obtida com janelas de sótão. O dobro da luz entra e melhora a luminosidade.
Instalar caixilhos de janelas brancas Caixilhos brancos dentro de casa fazem com que reflitam a luz mais profundamente na sala. Uma grande vantagem sobre os escuros.
Pendurar espelhos nas paredes Os espelhos refletem a luz e enganam os olhos – perto das janelas e conseguem multiplicar a sensação de luz e espaço.
Substituir as paredes por vidro Substituir as paredes de tijolos por vidro é uma boa solução para criar divisões sem colocar barreiras à luz. Hoje em dia as treliças estão muito na moda e dão um toque muito moderno. A considerar, por exemplo, para a cozinha ou até mesmo para o quarto principal.
Pensar bem na luz artificial Há momentos em que, por mais que tentemos, esses truques não serão suficientes para multiplicar a luz de uma casa. Portanto, a luz artificial torna-se a única alternativa. Escolher para onde vão os diferentes pontos de luz, a intensidade e brincar com as opções disponíveis para obter o efeito desejado.
O consumo de eletricidade cresceu 7,1% em abril, em termos homólogos, com a energia renovável a abastecer mais de metade do consumo. Produtividade hidroelétrica continuou muito abaixo do normal.
O consumo de eletricidade em abril cresceu 7,1% face ao mesmo mês de 2021, com mais de metade do abastecimento a ter origem em energia renovável (54%). A não renovável correspondeu a 27% da produção, enquanto os restantes 19% foram abastecidos por energia importada, mostra o último balanço da REN. Corrigindo os efeitos da temperatura e do número de dias, o consumo subiu, ainda assim, 5,5%.
A empresa sublinha que, no mês passado, “manteve-se um regime hidroelétrico seco”. As afluências foram menos de metade “dos valores normais para esta altura do ano”, nomeadamente um índice de 0,49, que compara com a média histórica de 1. Aliás, ainda está em vigor a suspensão imposta pelo anterior Governo à geração elétrica em cinco barragens, em 1 de fevereiro, numa altura em que os níveis baixos de água nas albufeiras começaram a suscitar preocupação.
Pelo contrário, os regimes nas eólicas e fotovoltaicas “foram mais favoráveis”, aponta a REN, ambos ligeiramente acima da média histórica.
Analisando o período de janeiro a abril, o consumo de energia elétrica em Portugal cresceu 2,6% em termos homólogos, ou 3,2% com correção da temperatura e dias úteis. Nestes quatro meses, o índice de produtividade hidroelétrica foi de 0,34, que compara com a média histórica de 1. A produtividade eólica cifrou-se em 0,96, enquanto a solar foi de 1,06, ambas também com médias históricas iguais a 1.
De acordo com a REN, nestes quadrimestre, a produção renovável abasteceu metade do consumo de eletricidade em Portugal, repartida em 28% de eólica, 12% de hidroelétrica, 6% de biomassa e 4% de fotovoltaica. A REN destaca que, apesar de esta última ainda ser “a tecnologia menos representativa”, continua a apresentar “crescimentos muito elevados”, de 73% face ao mesmo período de 2021, com pontas diárias acima dos 1.200 MW (megawatts).
Neste período, o gás natural abasteceu 30% do consumo e os restantes 20% corresponderam ao “saldo importador”, regista a REN.
Analisando o mercado de gás natural, o abastecimento em abril foi praticamente todo assegurado pelo terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Sines. Em concreto, atracaram no país seis navios metaneiros, que transportaram 5.041 GWh (gigawatts-hora) de energia. Quase 56% deste valor teve origem em importações da Nigéria, enquanto perto de 44% teve origem nos EUA.
Não atracou nenhum navio com origem na Rússia, de acordo com dados recolhidos pelo ECO no data hub da REN.
Balanço do terminal de GNL (entradas):
Segundo a empresa, “no mercado de gás natural, registou-se em abril uma contração homóloga de 19%, com recuos tanto no segmento convencional (menos 21%), em linha com o que se tem verificado nos meses anteriores, como no segmento de produção de energia elétrica (menos 16%), neste último caso contrariando a tendência dos últimos meses”.
Mantiveram-se as exportações através da interligação com Espanha em abril, “que representaram este mês cerca de 8% do consumo nacional”, frisa a companhia.
Entre janeiro e abril, o consumo de gás natural acumulado caiu 0,5%. O crescimento de 66% no segmento de produção elétrica não foi suficiente para compensar o recuo de 23% no segmento convencional.
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