Como poupar água: 14 dicas para aplicar todos os dias

Como poupar água: 14 dicas para aplicar todos os dias

Como poupar água para reduzir a fatura mensal e a pegada ecológica? Estas são as nossas dicas para contenção de despesas e proteção do meio ambiente

 

Uma das melhores formas de poupar no dia-a-dia é, sem dúvida, reduzindo o desperdício de água. Dos banhos à confeção de alimentos, quase todos gastamos água desnecessariamente e sem sequer nos apercebermos disso.

Pequenas mudanças de comportamentos podem, assim, fazer toda a diferença no final do mês, quando chega a conta da água para pagar. Além disso é uma responsabilidade de todos preservar ao máximo este recurso cada vez mais escasso no nosso planeta.

Descubra, de seguida, algumas dicas para aprender como poupar água em casa.

 

Na casa de banho

 

1. Feche a torneira enquanto não está a utilizar a água

Fechar a torneira enquanto se está a lavar os dentes ou o cabelo, por exemplo, é algo que nos ensinaram desde sempre, mas que pouca gente faz. A verdade é que este pequeno gesto aplicado diariamente, ao final do mês pode significar uma poupança muito significativa na sua fatura mensal.

Senão repare:

  • Ao lavar as mãos ou os dentes com a torneira aberta, pode gastar cerca de 14 litros de água. Se usar um copo, pode diminuir para apenas 1 litro.
  • Ao manter a torneira aberta enquanto faz a barba, pode gastar até 40 litros de água. Se colocar uma tampa no lavatório, gastará apenas 2 litros.

2. Opte pelo duche

Troque os banhos de imersão, por duches. E quantos mais rápidos melhor.

Um duche de 15 minutos com a torneira aberta, consome cerca de 180 litros. Mas se fechar a água enquanto se ensaboa e diminuir o tempo do duche para 5 minutos, vai reduzir o consumo para apenas 60 litros.

Já num de um banho de imersão, o consumo de água facilmente chega aos 200 litros.

3. Aproveite a água do chuveiro

Há poucas pessoas que utilizam este truque, mas acredite que é um dos mais eficazes para poupar água.

Enquanto espera que aqueça, armazene aqueles bons litros de água que de outra maneira seria deitados a perder. Pode depois reutilizá-la para o autoclismo, para regar as plantas de casa, ou até para lavar pequenas peças de roupa à mão. Faça a experiência.

4. Não use a sanita como caixote do lixo

Se tem por hábito depositar lixo na sanita, saiba que cada vez que descarrega o autoclismo está a gastar entre 7 e 15 litros de água, apenas para se ver livre dele. Ao colocar o lixo no caixote, não gasta água nenhuma.

5. Trate do seu autoclismo

Com o autoclismo podemos poupar água suficiente para reduzir significativamente a conta ao final do mês.

Primeiro, verificando se este tem fugas de água. Para tal, coloque corante no interior do autoclismo. Se vir água colorida na sanita sem fazer qualquer descarga, então é sinal de que há fugas a tratar.

O passo seguinte é reduzir o volume de água que é libertado em cada descarga. Pode fazê-lo instalando um autoclismo de descarga dupla ou simplesmente colocando uma garrafa de plástico cheia dentro do autoclismo.

6. Instale um compressor redutor de caudal

Ao instalar um redutor de caudal numa torneira vai diminuir o desperdício de água em cerca de 50%. Já se instalar um no chuveiro a poupança pode chegar aos 80%. Se possível, faça-o em todas as torneiras e chuveiros que tenha em casa, e com este pequeno passo vai poupar muita água.

 

Na cozinha

 

7. Tenha atenção às máquinas

Na cozinha, o que mais consome água são as máquinas, seja a de lavar loiça ou a de lavar roupa. Nesse sentido, procure colocar as máquinas a trabalhar apenas quando estas tiverem a carga completa. Hoje em dia, também já existem máquinas que têm a opção de meia carga.

8. Não tenha água a pingar

Ter canos ou torneiras a pingar é uma das principais fontes de desperdício de água. Um pingo pode parecer mínimo, mas uma torneira a pingar de 5 em 5 segundos, durante 24 horas, pode gastar 30 litros de água por dia, o que corresponde a mais de 10 mil litros de água por ano.

Vigie sempre as suas canalizações e torneiras e tente resolver o problema das que não estão bem.

9. Use apenas a água de que precisa

Quando vai cozer ovos, por exemplo, não precisa de encher a panela de água. Basta que coloque a quantidade suficiente para cobrir os alimentos. Caso contrário, além de água, também vai gastar mais gás ou eletricidade enquanto espera que esta ferva.

10. Não descongele comida em água a correr

Se descongela comida em água corrente, pense duas vezes antes de o fazer. Não só está a desperdiçar água, como também pode pôr em risco a sua saúde. A descongelação não deve ser feita sob água a correr, nem tampouco no micro-ondas ou à temperatura ambiente, uma vez que propicia a proliferação de bactérias. Ao invés disso, deve deixar os alimentos a descongelar dentro do frigorífico.

 

No jardim

 

11. Não limpe as folhas “à mangueirada”

No jardim, a água deve servir apenas para lavar e não para varrer. Muitas pessoas utilizam a pressão do jato de água para varrer as folhas e outros resíduos sem perceberem com isso que estão a gastar muito mais água do que é suposto. Para este tipo de limpezas, utilize a vassoura.

12. Regue o jardim a horas específicas

Se regar o jardim nas horas de maior calor, parte da água que está a ser utilizada será evaporada, o que a tornará completamente inutilizada. Opte por regar o seu jardim logo de manhã ou ao final do dia. Lembre-se também que não são precisas grandes quantidades de água, uma vez que as plantas não têm capacidade de absorver tudo ao mesmo tempo.

13. Poupe ao lavar o carro

Não lave o carro com uma mangueira. Isto não só desperdiça água como deixa o carro mal lavado. Um balde de água, uma esponja e algum sabão acabam por resultar numa forma de poupar água e lavar melhor o carro, mesmo que encha o balde várias vezes.

Ao lavar o carro com mangueira pode gastar cerca de 500 litros de água. Já se o fizer lavar com balde e esponja, reduzirá o gasto para 50 litros.

14. Reutilize água para regar as plantas

Se usou alguma água apenas para cozer uns legumes ou ovos, esta água está perfeitamente boa para regar as plantas. De facto, ao ferver a água, até a esteve a purificar, logo as plantas agradecem. Certifique-se, no entanto, que deixa a água arrefecer para não cozer as plantas.

Agora que já sabe como poupar água, só falta passar para a prática!

 

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Preço da eletricidade em máximos? Cinco dicas para poupar em casa

Preço da eletricidade em máximos? Cinco dicas para poupar em casa

O preço médio da eletricidade no mercado grossista ibérico superou os 500 euros por megawatt-hora (MWh), de acordo com os dados do Operador do Mercado Ibérico de Eletricidade (OMIE). Apesar de os consumidores não controlarem estes acréscimos, há algumas atitudes do dia a dia que podem significar uma poupança na fatura da luz.

“Há bastantes ações que os consumidores podem colocar em prática individualmente nas suas habitações que fazem toda a diferença nos custos das suas faturas de energia”, diz a Selectra, uma empresa de comparação de tarifas de luz e gás.

Por onde começar? A Selectra reuniu um conjunto de cinco dicas que podem ser úteis para poupar eletricidade em casa. Tome nota:
  1. O aquecimento deve estar a uma temperatura uniforme – “Se tem por hábito ligar o aquecimento mal chega a casa ao final do dia, fique a saber que há um truque que o pode ajudar a usar de forma eficiente a energia consumida! Ao programar o termóstato para uma temperatura média de 21ºC, consegue não só criar um ambiente bastante agradável de cada divisão, como também pagar muito menos pelas suas faturas, ao contrário do que terá de pagar caso opte por temperaturas mais elevadas.”
  2. Isole todas as fugas de ar da sua habitação – “Este é um dos problemas mais comuns nas casas portuguesas, a falta de bons isolamentos que acabam por ser os responsáveis pelos altos valores das faturas de energia destes consumidores. Isto porque, o calor que é gerado pelos aparelhos elétricos, acaba por sair rapidamente pelas fugas de ar das janelas, obrigando assim que os aquecedores tenham de estar ligados durante muito mais tempo do que o necessário para conseguirem atingir a temperatura ambiente pretendida.”
  3. Desligue o termóstato durante a noite “Antes de se deitar, desligue o termóstato e dê descanso também ao aquecimento elétrico. No entanto, se a sua casa tiver tendência a ser mesmo fria, o que a Selectra recomenda é que ajuste o seu termóstato para cerca de 15ºC durante o período noturno. Desta forma irá conseguir preservar o calor e reduzir igualmente o consumo em comparação com temperaturas mais elevadas.”
  4. Os aquecedores com menor número de watts são mais económicos “Primeiro que tudo, deve-se ter em conta que os preços vão variar de acordo com a tarifa que tem contratada e com a potência de cada aparelho elétrico. Mas uma coisa é certa: quanto mais alta for a potência do aparelho (W) e a temperatura para qual o programa, mais terá de pagar pela sua utilização.”
  5. Esteja atento aos descontos das comercializadoras – “No início do ano, foram várias as comercializadoras que atualizaram as condições das suas tarifas e muitas delas anunciaram inclusive que os seus preços iam aumentar. No entanto, cada empresa é responsável por decidir as suas próprias tarifas e descontos e por isso, os preços acabam por ser diferentes em todas. Assim, deve fazer um estudo de mercado ou recorrer a uma companhia especializada neste tipo de serviços, de modo a perceber qual a oferta mais vantajosa para si.”

 

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Eletricidade gerada em barragens caiu 73% este ano

Eletricidade gerada em barragens caiu 73% este ano

A energia hidroelétrica produziu apenas 876 GWh de eletricidade nos primeiros 50 dias deste ano, isto é, menos 2.390 GWh face a igual período de 2021 e abaixo dos 900 GWh gerados em 2018.

A produção de energia elétrica em Portugal continental caiu 26,2% nos primeiros 50 dias deste ano, face ao mesmo período de 2021. Trata-se do pior período de 50 dias em cerca de uma década, sendo que se deve, acima de tudo, à queda da geração hidroelétrica, que registou um decréscimo de 73,2%, avança o Jornal de Notícias.

Desde o início do ano e até 19 de fevereiro, o sistema eletroprodutor gerou 6.217 gigawatts-hora (GWh) de eletricidade, o que contrasta com os 8.426 GWh produzidos em igual período do ano passado. Com mais de 90% do território nacional em seca severa ou extrema, a energia hidroelétrica foi a que mais se ressentiu, tendo produzido apenas 876 GWh em 50 dias, isto é, menos 2.390 GWh face a igual período de 2021 e abaixo dos 900 GWh gerados em 2018.

A energia produzida através de fontes renováveis sofre, deste modo, uma queda de 44,3%, devido ao decréscimo da produção de origem hídrica e da diminuição da energia eólica (caiu 23,3%). Trata-se do pior ano para as energias renováveis nos dez anos analisados, segundo a análise do mesmo jornal.

 

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Portugal entre países da UE com menor aumento nos preços da energia

Portugal entre países da UE com menor aumento nos preços da energia

A taxa anual de inflação da energia na União Europeia bateu um novo recorde e atingiu 27% em janeiro de 2022. Portugal ficou no fundo da tabela, com uma variação de 12%.

 

A taxa anual de inflação da energia na União Europeia bateu um novo recorde e atingiu 27% em janeiro de 2022, mantendo a tendência ascendente que já se registava desde março de 2021, de acordo com os dados mais recentes publicados pelo Eurostat. Depois de Malta (0%), Portugal foi um dos países com menor taxa de inflação energética (12%), tal como a Croácia.

Este pico de 27% registado na UE é o mais alto de sempre, desde que o Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) foi publicado pela primeira vez em 1997. Em outubro de 2021, tinha superado o ponto mais alto registado até então: 17% em julho de 2008.

Olhando para a evolução dos preços dos diferentes tipos de energia (eletricidade, gás e combustíveis), o Eurostat mostra que em janeiro de 2002 foi o gás que atingiu o seu ponto mais alto, com quase 41%, um aumento de 13,5 pontos percentuais (pp) face ao mês anterior, significativamente acima de outras fontes de energia.

Os combustíveis (incluindo gasolina, gasóleo, combustíveis e outros combustíveis) aumentaram em 26% (-2,8 pp) e a eletricidade 24% (+3,1 pp).

Entre os Estados-Membros, a Bélgica (67%) e os Países Baixos (58%) registaram as maiores taxas de inflação energética em janeiro de 2022, seguidos pela Lituânia (43%), Estónia (41%) e Grécia (40%). No extremo oposto da tabela, a taxa de inflação energética foi de 0% em Malta, seguindo-se a Croácia e Portugal, ambos com 12%.

 

A taxa mais baixa de inflação na energia nos últimos cinco anos registou-se em maio de 2020 (-11%). Depois, começou a aumentar, mas continuou a apresentar taxas negativas até fevereiro de 2021, variando entre -9% e -1%. A partir de março de 2021, a inflação energética passou então a positiva e aumentou quase continuamente, atingindo 26% em novembro de 2021 e 27% em janeiro de 2022.

Também durante a pandemia de COVID-19, as taxas de inflação para os combustíveis foram mais voláteis do que para eletricidade e gás. As taxas de inflação do gás e da eletricidade atingiram valores negativos entre abril e dezembro de 2020, mas foram mais estáveis, com médias de -5% para o gás e -1% para a eletricidade.

O combustível, no entanto, atingiu um ponto baixo em maio de 2020 (-21%) e atingiu um pico máximo de +37% em novembro de 2021.

 

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