Dos mais de 1,56 milhões de certificados emitidos desde 2014 até 2021, 25% dos certificados corresponde a edifícios na classe energética ‘C’. Já a classe com melhor desempenho energético (‘A+’), totalizam-se apenas 2,5%, sendo que a pior classe (‘F’) diz respeito a 7,6% dos edifícios.
De acordo com os dados disponibilizados pelo SCE – Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, face ao número de certificados emitidos por classe energética desde 2014 (dados contabilizados a 10 de janeiro de 2022), verifica-se que 25% dos certificados emitidos corresponde a edifícios na classe energética ‘C’. Segue-se a classe ‘D’ com 21,5% e a classe ‘E’ com 13%. Já a classe com melhor desempenho energético (‘A+’), totalizam-se apenas 2,5%, sendo que a pior classe (‘F’) diz respeito a 7,6% dos edifícios.
Desde 2014 até 2021, foram emitidos cerca de 1.560.105 certificados, divulgam os mesmos dados, sendo que 2019 foi o ano onde mais certificados foram emitidos (212.179). Em 2014 foram emitidos 179.990 e, em 2021, foram 202.364. A maioria dos certificados foi emitida em Lisboa (407.310) e no Porto (263.351), seguindo-se Setúbal (146.038), Faro (142.492) e Braga (112.998).
No que concerne aos edifícios habitacionais, os dados mostram que 23,3% está classificado na classe ‘D’, seguindo-se a classe ‘C’ com 22,1% dos certificados. Por outro lado, 8,4% dos edifícios estão na pior classe energética (‘F’) e apenas 2,8% estão classificados como tendo o melhor desempenho energético.
Por sua vez, quanto aos edifícios de serviços, cerca de 46,5% estão inscritos na classe ‘C’. Apenas 1,2% dos certificados pertencem à classe ‘F’ e só 0,4% estão na melhor classe (‘A+’).
Note que o certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel numa escala de ‘A+’ (muito eficiente) a ‘F’ (pouco eficiente). Atualmente, este certificado custa entre 45 euros (habitação) e 950 euros (comércio).
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