A produção não renovável abasteceu 31% do consumo, e entre a energia renovável, a eólica representou 27%, seguida da hidroelétrica (16%), biomassa (6%) e fotovoltaica (3,3%).
O consumo de energia elétrica caiu 6,7% em janeiro, impactado pelas temperaturas acima da média registadas naquele mês, enquanto o de gás recuou 4,7%, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais divulgados esta terça-feira.
“O consumo de energia elétrica recuou 6,7% em janeiro, face ao período homólogo, penalizado pelas temperaturas acima da média registadas no primeiro mês do ano, que contrastam com temperaturas anormalmente baixas registadas em idêntico período de 2021”, indicou, em comunicado, a REN.
Considerando a correção dos efeitos de temperatura e o número de dias úteis, a quebra foi de 1,4%. Segundo a mesma nota, as condições “mantiveram-se negativas” para a produção hidroelétrica, perante as precipitações reduzidas, com o respetivo índice de produtibilidade a situar-se em 0,34 (média histórica igual a um).
Por sua vez, o índice da produtibilidade eólica fixou-se em 0,94 (média histórica igual a um), enquanto a produtibilidade solar registou 1,39 (média histórica igual a um). A produção renovável foi responsável por abastecer 52% do consumo, com destaque para a eólica (27%). Segue-se a hidroelétrica (16%), biomassa (6%) e fotovoltaica (3,3%). “A fotovoltaica mais que duplicou a produção face a janeiro do ano anterior, com pontas diárias já próximas dos 1.000 MW [megawatts]”, destacou a empresa liderada por Rodrigo Costa.
Já a produção não renovável abasteceu 31% do consumo, “assegurado pelas centrais a gás natural, e o saldo importador abasteceu os restantes 17%”.
Em janeiro, o consumo de gás natural retrocedeu 4,7%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O segmento convencional verificou uma baixa de 28% e o setor elétrico (produção de eletricidade) avançou 54%.
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